A grandiosidade de Franz Kafka para o delírio dos adeptos de sua obra esta reiterada em nova coletânea “Essencial Franz Kafka”, 304 paginas, lançado pela editora “Companhia das Letras”, custa R$ 26 reais e é tida por leitores e críticos como OTIMA.
Boa leitura a todos os iconoclastas, e bom encontro com Gregor Samsa.
A loucura é o tema central do espetáculo cujo protagonista, um homem incomum em busca da compreensão e justificativa da vida e da morte, conta, em forma de diário, momentos de sua vida desafiando, com muita ironia, a lógica do mundo em que vive, tornando-se o narrador de um mundo governado pela lei do absurdo. Astrogildo, o protagonista, inicia o insano relato de sua trajetória confessando que matou seu professor de lógica quando tinha 16 anos e ainda assume-se falsário, ladrão, assassino e, vítima da opressão.
A paixão e intimidade com esta obra de Campos de Carvalho, serviram de estímulo para o ator Chico Diaz adaptar o texto para os palcos e se lançar ao desafio de estrelar seu primeiro monólogo. Com o cuidado de preservar o caráter surrealista do texto e da personagem iconoclasta, a precisa atuação de Chico Diaz, a direção elogiada de Moacir Chaves e a supervisão de Aderbal Freire-Filho levaram à montagem de um espetáculo carregado de humor ácido, em louvor a verdadeira à liberdade.
Publicado em 1956, o livro A Lua vem da Ásia marca o nascimento da narrativa surrealista de Campos de Carvalho, como bem mostra o seguinte trecho do texto: "Quando em 1934 atravessei sozinho o deserto de Iguidi, tendo por única companhia um casal de borboletas, ocorreu-me a aventura mais surpreendente que pode ocorrer a um homem vivo ou morto, e que procurarei resumir em três linhas - Foi o caso que um dia despertei transformado em mulher e, nessa qualidade, fui pouco depois recrutado para o harém do sultão de Marrocos, onde servi, como pude, durante um ano e 14 dias".
“A Lua vem da Ásia”, é um dos textos de Campos de Carvalho, é estrelado por Chico Dias, tem a direção de Moacir Chaves e a supervisão de nada mais, nada menos que Aderbal Freire – Filho. O espetáculo tem aproximadamente 80 minutos e esta em cartaz no teatro SESI, Graça Aranha, nº1, Centro do Rio.
Hoje, terça-feira (16), o Teatro Oficina comemora os seus 50 anos no bairro do Bexiga com uma programação especial. O grupo estreia a Macumba Antropófaga, um rito cantado e dançado pelos atores, regido por Zé Celso, que criará uma rítmica religiosa pelas ruas do bairro e também no teatro, com a formação de um labyrinto de roteiros de iniciação antropofágica.
Entre os anos de 1867 e 1868, durante quatro meses, Fiódor Dostoièvski, em sua temporada na cidade italiana de Florença, escreve o romance O Idiota. Desconcertante confronto de um humanista doentio com a realidade amesquinhada da vida. O confronto entre o ideal e o real seguiu do modelo cervantino de Don Quixote e foi publicada em 1869.
A história relata a trajetória do príncipe Míchkin, de 27 anos, que retorna a Petesburgo, após permanecer vários anos em um sanatório na Suíça para tratar da sua epilepsia. No desenrolar da trama, o indivíduo superior, poderoso e supostamente apto para comandar seus servos acaba sendo, para os demais - uma sociedade corrompida e corrupta - um idiota, um inadaptado. Os melhores sentimentos de Michkin são compreendidos como patologia, doença. A inocência e a compaixão sem limites do rei vai se chocar com o desregramento mundano de Ródjin e a beleza de Nastácia Filíppovna. Sua bondade e o impacto da sua sinceridade revela de forma trágica como em um mundo obcecado por dinheiro, poder e conquistas, o sanatório acaba sendo o único lugar para um santo, um inocente que ainda acredita na bondade e na solidariedade humana.
“Visto que o mundo contém todo o tipo de espíritos entre o bem e o mal, e, se num extremo pode-se encontrar pessoas abomináveis, infames, corruptas e mais uma quantidade de adjetivos que caracterizam a perversidade, então poderemos ter a certeza de encontrar o príncipe Míchkin sentado no trono no extremo oposto a esta perversidade. Tal como o autor do livro, Míchkin é um doente que sofre de epilepsia, mas não é com certeza por padecer desta condição, o motivo que o fez viver completamente privado de poder racional; o seu apurado senso comum é que o dispensa de necessitar dessa racionalidade que lhe está em falta para poder fazer juízos de valor.” (Fábio Ferreira).
Autor: Fiódor Dostoiévski | Dramaturgia: Oscar Saraiva | Direção: Fábio Ferreira | Elenco: Bruna Brignol, João Lucas Romero, Natacha Gaspar, Pedro Emanuel, Sergio Santoian e Yasmin Garcez | Cenário: Suzana Queiroga.
Centro Cultural Municipal Parque das Ruínas. (60 pessoas)
Rua Murtinho Nobre 169, Santa Teresa (RJ). Tel. 2215-0621
Horários: sexta a domingo, às 19h
Ingresso: R$ 16,00 | Duração: 90 minutos
Classificação: 14 anos | Gênero: Drama Temporada: 5 de agosto a 25 de setembro de 2011
Perto de completar quatro décadas, o Festival de Cinema de Gramado será aberto nesta sexta-feira (05) com a exibição de "O Palhaço", de Selton Mello, que recentemente recebeu quatro prêmios em Paulínia. O que vem chamando a atenção nas últimas edições do evento na serra gaúcha, mais do que os filmes em competição, são as homenagens especiais. Entregar um Kikito para a Xuxa em 2009 não pegou muito bem, mas desta vez os organizadores acertaram: Fernanda Montenegro, Domingos de Oliveira e o próprio Selton receberão troféus do festival. Parabéns aos premiados de 2011 que foram merecedores, desta forma podemos até ficar feliz e canta; “ Hoje vai ter uma festa...”
O Festival de Cinema de Gramado tem trazido sorteao ator e diretor Reginaldo Faria,74. Por três vezes Reginaldo foi premiado; como melhor ator em1978 e 1987 (curioso a troca das ultimas dezenas), e em 2009 pelo conjunto da obra. Neste ano a aposta do diretor e na categoria de melhor diretor e melhor longa com o filme “O carteiro”.
Reginaldo e seu irmão Roberto Faria da produtora RF Farias, aproveitam para questionar a demora e a forma que as comissões julgadorasaprovam ou não os projetos;
“Se demorei voltar a dirigir não foi por falta de vontade. O processo de aprovação dos projetos e de captação de recursos é muito demorado. Meu negocio não é ficar pedindo dinheiro aos outros: é fazer cinema!”
Sobre os diretores que capitalizaram o cinema e a sua forma de faze-lo ele (Reginaldo) diz;
“Esses diretores queriam sucesso, ganhar dinheiro em cima do filme que fiz.Partiram para sacanagem. Quero que quem diz que sou o Pai da pornochanchada vá pra puta que o pariu! Não entenderam nada meu filme, nem tirar a roupa na hora do sexo meus personagens tiravam...”
Reginaldo Faria e ator e diretor, e eu quero poder falar da forma que quero também. Parabéns Reginaldo e Roberto Faria.
A quarta temporada do Conexões Urbanas estréia dia 14/8 (domingo), às 22h. José Junior (AfroReggae), é o apresentador do programa que
mostra a realidade nua e crua de quem sente na pele o ardor dos conflitos
sociais, seja aqui ou em qualquer parte do mundo.
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Ele foi dono de bar, de cinema, publicitário, advogado e trabalhou na Petrobrás. Aos 29 anos de idade largou a família e veio para o Rio pela segunda vez disposto a viver de teatro. Como todo jovem comprometido visceral e intelectualmente com o teatro, Aderbal Freire-Filho,70, leu muito Brecht (1898-1956) em sua juventude. Leu, mas não entendeu. Quando ele monologou pra mim nos artigos teórico, eu não entendi nada. Mas , quando comecei a fazer o meu teatro, que tem fé na imaginação do espectador, fui descobrindo que o cara com quem eu dialogava era o Brecht. Ele me entende. Afirma Aderbal.
Agora que Aderbal e Brecht se entendem o diretor volta a montar uma peça do dramaturgo alemão: “Na Selva das Cidades” esta em cartaz no CCBB do Rio de quarta a domingo, as 19h. A classificação é de 16 anos e o valor, R$10. Paralelamente Aderbal esta em cartaz no teatro Poeirinha em Botafogo com a peça “Depois do Filme” de sua autoria, direção e atuação ,que mesmo depois de perder oito editais de patrocínio esta firme e forte. "Aderbal Freire-Filho sem patrocÍnio, nem Brecht entende".
O deputado Tiririca (PR), oito meses depois de assumir o mandato já sabe o que um deputado federal faz: “É uma pessoa que trabalha muito e produz pouco.”
O circo do congresso se transformou em manicômio. Uma fabrica de loucos diz o deputado e palhaço; muitas vezes os parlamentares varam as madrugadas em discussões intermináveis em que ninguém escuta ninguém. Outro dia tinha um deputado fazendo um discurso super bacana sobre educação, o outro pediu a palavra e disse: já pedimos para instalarem novas tomadas aqui e não instalaram.
Como assim... É uma coisa de louco! Afirma Tiririca.
Se continuar assim o palhaço vai enlouquecer e a alegria vai acabar em camisa de força, muitas camisas de força. Melhor do que pizza... Eu acho!?...
O ator Andrew Garfield, que interpreta o Homem-Aranha (novo filme), disse em entrevista à revista "Entertainment Weekly" que se inspirou no jogador de futebol Ronaldo e no lutador Muhammad Ali para compor o personagem. Do Ali ele tirou a velocidade e a luta, e do Ronaldo?
Perto de completar quatro décadas, o Festival de Cinema de Gramado será aberto nesta sexta-feira (05) com a exibição de "O Palhaço", de Selton Mello, que recentemente recebeu quatro prêmios em Paulínia. O que vem chamando a atenção nas últimas edições do evento na serra gaúcha, mais do que os filmes em competição, são as homenagens especiais. Entregar um Kikito para a Xuxa em 2009 não pegou muito bem, mas desta vez os organizadores acertaram: Fernanda Montenegro, Domingos de Oliveira e o próprio Selton receberão troféus do festival. Parabéns aos premiados de 2011 que foram merecedores, desta forma podemos até ficar feliz e canta; “ Hoje vai ter uma festa...”
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